Uma palavra inicial para o Sheik David Munir pela sua simpatia e disponibilidade, quer no agendamento da visita quer a receber-nos (é dele a escrita em árabe do chamamento "Allah hu ackbar" no desenho abaixo).
Visitámos o templo num sábado e a pouca afluência facilitou-nos o desenho. Permitiu-nos circular sem incomodar (mas não quisemos perturbar e desenhar durante a oração). Fixei-me nos espaços ligados ao culto (o pátio central de distribuição, a sala da cerimónia de Wudu (purificação) e a sala da oração). A Manuela demorou-se nos detalhes (Aqui), tão absorta que não deu pelo muezzin que, mesmo nas suas costas, veio chamar para a oração no microfone "Allah hu ackbar", alto e bom som. Saímos logo da sala.
A maioria dos crentes descalça-se à porta da sala de oração e entra directamente, mas alguns cumprem o ritual de purificação e lavam os pés, as mãos e a cara, na sala própria cheia de bancos que depois comunica directamente com a sala de oração.
No final, em conversa com o Sheik Munir, demos conta de muitos pontos de contacto do Islão com o Cristianismo (por exemplo alguns profetas comuns e o anjo Gabriel).
Como seria de esperar, muito ficou por desenhar e com vontade de voltar. A porta ficou aberta. A todos.